domingo, 28 de outubro de 2012

Cartilha Sobre Conselho Escolar

Para visualizar a cartilha clique no link abaixo:

https://docs.google.com/file/d/0B5n2MP_KYBqCTUp6TWRiekdXaHc/edit

Colagem dos Cartazes



 
 
 
Os cartazes que foram divulgados na escola chamaram bastante atenção dos estudantes por se tratar de algo novo no que diz respeito ao conceito e o que compõe o Conselho Escolar.

Cartazes Prontos

 
Você sabe o que é o conselho escolar?
 

 
Composição

 
Funções

 
A escola é o berço do futuro da nação. Participe do Conselho Escolar e construa,você também este futuro. 
 
 
 
 
          
 

Elaboração dos cartazes e da cartilha



Confecção dos cartazes 
 
 
 
Confeccção dos cartazes
 
 

 
Confecção dos cartazes
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Projeto de Intervenção - Construindo saberes e reflexões acerca da participação dos discentes e dos funcionários nas decisões do Conselho Escolar

Nosso Projeto de intervenção foi dividido em duas etapas:

1ª etapa: Colagem de cartazes na escola, com a finalidade de chamar a atenção de todos a respeito do conselho escolar   e entrega de convites para o lançamento de uma cartilha com informações sobre o assunto.

2ª etapa: Entrada nas salas de aula para entregar as cartilhas, junto com a conscientização a respeito da importância e da participação de todos no Conselho Escolar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012



Há 10 anos, o MEC lançou propostas claras que norteiam a Gestão Democrática nas Escolas. Até agora, pouco se avançou nesta direção, posto que muitas escolas ainda são administradas de forma centralizada e autoritária, na figura da direção escolar (e seus escolhidos).

A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos: Constituição do Conselho Escolar; Elaboração do Projeto Político-Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas;avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretor(a).

Mudanças profundas são essenciais para que as Escolas Públicas passem a ser administradas sem centralismos e autoritarismos. É preciso avançar nos princípios da Gestão Democrática que elenco aqui:
  • Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada.
  • Participação: Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola.
  • Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.
Esses princípios são essenciais para uma Gestão Democrática Escolar. Não Se pode tratar algo Público com interesses privados. E as Escolas Públicas também não são empresas para serem administradas como tal! Chega de hipocrisia!

Quem vai pagar pela falência da Escola Pública?
(Aposto que serão os filhos da classe trabalhora!)

Ainda não se vê eleição para diretor(a) de escolas, mesmo com orientações do MEC e com base na Legislação (LDB) - Lei 9394/96.

Será preciso mais 10 anos para poder avançar na consolidação desses princípios tão nobres e éticos?
Ou a Barbárie continuará e se instalará por completo dentro das Escolas públicas deste país?!?
FONTE:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância. Salto para o Futuro: Construindo uma escola cidadã, projeto político-pedagógico. Brasília: SEED,1998.

Postado por: Fernanda Rafaella da Silva

Análise do texto - O ESTÁGIO EM GESTÃO EDUCACIONAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO COM PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO de Sandra Carbello Cassol e Marta L. Croce


QUINTA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2012

O ESTÁGIO EM GESTÃO EDUCACIONAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO COM PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

Esse texto nos relata a importância do estágio na vida do profissional pedagogo; e o mesmo se dá como uma forma de exercício, onde o universitário tem a possibilidade de vivenciar tudo o que foi relatado em sala de aula, associando teoria e prática como uma ligação entre o mundo acadêmico e profissional
Isso foi exposto através de uma experiência de estágio supervisionado na Universidade Estadual de Maringá-UEM e refere-se a diversidades de desafios que é propor uma forma inovadora de se conduzir um estágio supervisionado referente a disciplina, de certa forma a garantia de uma aprendizagem real, isso através de um plano de trabalho claro que consistia em planejar e formalizar de maneira sistêmica.
Ao longo de sua dissertação Cassol  e Crocevai traçando como se deu a tarefa de formar gestores, da necessidade em refletir sobre gestão e gestor, da importância da troca de idéias entre docente e discente, afinal o curso tinha o objeto de formar profissionais críticos, compreensivos, inovadores e participativos, além de mostrar um pouco daquilo que as Diretrizes trazem sobre a formação do gestor educacional. Elas traz ainda a organização curricular que se baseia no ciclo de formação inicial e no ciclo de formação continuada.
Cassol e Croce nos fala também que para a concretização do seu trabalho foi necessária muita leitura e discussão que se dividiu em momentos para formação de alunos e docentes orientadores, outro momento para observação e coleta de dados e outro momento para sala de aula, reservou também o momento para que as alunas apresentassem seus trabalhos. Elas organizou os alunos e grupos e o mesmo professor ajudava na teoria e na prática, para isso tinha como parceiros escolas públicas que permitiam o acompanhamento de sua rotina e por fim os alunos organizavam um pré-projeto centrado em entende o modelo de gestão da LDB 9394/96, além de alguns questionamentos sobre a atuação do pedagogo e como se faz uma gestão democrática. Com o objetivo de familiarizar o pedagogo na gestão escolar.
Sendo assim, Cassol e Croce concluem falando da iniciativa de novas formas de metodologias, bem como suas transformações em novas possibilidades na construção e junção da teoria e prática, para que o individuo possa construir sua visão e verificar seu ambiente de atuação e sua conscientização propriamente dita no que diz respeito ao papel da gestão e do pedagogo na educação do país.

Claudiana Maria dos Santos e Larissa Buarque Magalhães

Texto original, disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2758_1827.pdf

domingo, 7 de outubro de 2012

Democracia-Conselho Escolar-Estratégia-Paciência-Diálogo

O vídeo abaixo tenta nos mostrar que não adianta usarmos a força ou a pressa. Devemos aprender a ter uma multivisão diante dos nossos empecilhos e aprender a vê-los com outro olhar, e que a melhor maneira de continuar é através da paciência e diálogo.

E O QUE É ESSE TAL DE PPP?



Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: 


- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. 

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. 

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos: 

- Missão 
- Clientela 
- Dados sobre a aprendizagem 
- Relação com as famílias 
- Recursos 
- Diretrizes pedagógicas 
- Plano de ação 

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo (leia as dicas práticas). "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

OS ERROS MAIS COMUNS NA ELABORAÇÃO DO PPP

Alguns descuidos no processo de elaboração do projeto político-pedagógico podem prejudicar sua eficácia e devem ser evitados: 

- Comprar modelos prontos ou encomendar o PPP a consultores externos. "Se a própria comunidade escolar não participa da preparação do documento, não cria a ideia de pertencimento", diz Paulo Padilha, do Instituto Paulo Freire.

- Com o passar dos anos, revisitar o arquivo somente para enviá-lo à Secretaria de Educação sem analisar com profundidade as mudanças pelas quais a escola passou e as novas necessidades dos alunos.

- Deixar o PPP guardado em gavetas e em arquivos de computador. Ele deve ser acessível a todos.

- Ignorar os conflitos de ideias que surgem durante os debates. Eles devem ser considerados, e as decisões, votadas democraticamente.

- Confundir o PPP com relatórios de projetos institucionais - portfólios devem constar no documento, mas são apenas uma parte dele.

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA


O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) é um programa de repasse de recurso anual, por meio do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) a todas as escolas públicas do ensino fundamental estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas de educação privadas mantidas por organizações não governamentais. O programa foi criado em 1995 com a finalidade de prestar assistência financeira para a melhoria na infraestrutura física e pedagógica da escola, já que o bom funcionamento das instituições de ensino depende fundamentalmente de todo um aparato. O uso desse recurso engloba a aquisição de materiais permanentes e de consumo necessários ao bom desenvolvimento da escola como: manutenção, conservação e pequenos reparos na escola; capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da educação, avaliação de aprendizagem; prática de projetos pedagógicos e o desenvolvimento de atividades educativas. 
        No caso das escolas públicas, o dinheiro é depositado anualmente em uma conta do conselho de classe, associação de pais e mestres ou do caixa escolar, a depender do número de alunos contabilizados no ano anterior. Para a garantia da verba no ano seguinte, a escola deve prestar contas dos gastos do recurso para a prefeitura ou ao estado e em seguida, deverão encaminhá-las ao FNDE. O repasse deste dinheiro direto no caixa da escola, além de minimizar os riscos de desvio de dinheiro da escola, garante a maior autonomia e participação de todos os interessados na gestão da unidade escolar, na medida em que todos opinam onde esse dinheiro será empregado de acordo com as necessidades da escola.
         Infelizmente, em nosso país, há um grande desvio de verbas que são destinadas à Educação, segundo fiscalizações feitas pela CGU (Controladoria Geral da União) apontaram indícios de desvios da ordem de R$ 8,2 milhões de recursos do Fundeb e do Programa de Transporte Escolar no período de 2007 a 2010. Dentre as irregularidades constatadas, ressalte-se a existência de indícios de licitações simuladas, de pagamentos por serviços não realizados, de montagem/simulação de prestações de contas e de aquisições de materiais ou serviços não contemplados pelos programas examinados.
       Porém essa suposta segurança pode minimizar os riscos de desvio de verbas destinadas ao programa, mas não anula a possibilidade de acontecerem, como mostra a situação em nosso Estado, onde aconteceu recentemente um esquema criminoso responsável pelo desvio de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Como se apurou na revista época, os envolvidos se apropriavam dos recursos da merenda e os utilizavam no pagamento de compras pessoais, incluindo uísque 12 anos, vinho e ração para cachorro. 



Fernanda Rafaella da Silva

Conselho Escolar


O conselho escolar é na verdade uma das demonstrações da concretização da democracia escolar, bem como no espaço a qual ela está inserida. A existência do conselho torna-se responsável pelo bom desempenho dos administradores escolares incluindo o objetivo da instituição e que objetivos lhes serão pertinentes no futuro, garantindo de fato, meios para uma educação de qualidade, isso sem perder de vista o envolvimento de toda comunidade. Pode-se dizer que ele institui metas, focando naquilo que em conjunto considera-se mais importante, como, planos educacionais, o calendário escolar e consentir o projeto pedagógico da escola, cuidam também das questões financeira da escola, objetivando como irão aproveitar à verba as escolas destinadas e efetuado o pagamento das contas necessárias. Na verdade tudo isso vem a ressaltar o quanto é importante uma gestão democrática participativa ao passo que ela apresente condições trabalhar e responder os desejos da sociedade de maneira que colabore significativamente no desenvolvimento do individuo dentro da sociedade a qual ele está inserido, aprendendo e tendo a consciência que desde sempre são cidadãos e que sendo assim tem o direito de participar ativamente do processo educacional. Por tudo que lemos, vemos e ouvimos, entendemos que a democracia só se efetiva na interação entre toda comunidade escolar nas tomadas de decisão. O conselho escolar se constitui por vários segmentos da comunidade escolar: professores, funcionários da escola, pais, alunos entre outros. Afinal, os componentes que, direta ou indiretamente, são vinculados a ação educativa.  Ele é responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, articulando as ações, acompanhando os alunos que estão nos Programas desenvolvidos no ambiente interno da escola, em relação ao seu rendimento escolar, quanto no administrativo e financeiro, direcionando o consumo das verbas federais, estaduais e municipais de maneira a garantir a melhor aplicabilidade desses recursos. As escolas são independentes na gestão dos seus recursos e na preparação das suas concepções pedagógicas. Para incitar essa autonomia, cada vez mais o Governo Federal impregna recursos e materiais diretamente para as escolas. Assim, elas podem definir dificuldades particulares de cada comunidade. E a melhor maneira de saber o que a comunidade precisa é trazê-la para a gestão administrativa e pedagógica da escola por meio dos Conselhos.

Rafaela Calaça de Oliveira e Sanclesia Batista Ferreira


PDE - CONSELHO ESCOLAR


O Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE Escola, é um Programa voltado para o aperfeiçoamento da gestão escolar democrática e inclusiva. O Programa busca auxiliar a escola, por meio de uma ferramenta de planejamento estratégico, disponível no SIMEC, a identificar os seus principais desafios e, a partir daí, desenvolver e implementar ações que melhorem os seus resultados,. oferecendo apoio técnico e financeiro para isso.

A metodologia de planejamento do PDE Escola desenvolve-se em três etapas:

- Diagnóstico da Escola;
- Síntese do Diagnóstico da Escola; e
- Plano de Ação da Escola

O plano deve ser elaborado com a participação da comunidade escolar e enviado, via SIMEC, para a Secretaria, que é responsável pela análise e aprovação do plano. Após aprovado pela secretaria, o plano é enviado para validação do MEC que, após análise, solicita o pagamento dos recursos para o FNDE. Após o recebimento dos recursos, cabe a cada escola e sua respectiva secretaria executarem, monitorarem e avaliarem o plano. 

Vejam o vídeo do exemplo de uma escola que exerce o programa.


NOSSO PROJETO DE INTERVENÇÃO


Construindo saberes e reflexões acerca da participação dos 
discentes e dos funcionários nas decisões do Conselho Escolar

Nosso projeto é resultado de um trabalho de observações, coleta de dados e análises em uma escola municipal da cidade de Maceió, realizadas através da disciplina de estágio supervisionado I, focando a área de Gestão Escolar. Tem por finalidade contribuir com melhorias significativas diante da instituição educacional em que as observações foram realizadas, para que, consequentemente, conduzam a transformações relevantes.

O foco do projeto refere-se à importância de uma participação ativa dos discentes nas tomadas de decisões sobre as questões administrativas, pedagógicas e financeiras que ocorrem no conselho escolar. Vale ressaltar que a escolha do tema ocorreu durante a nossa participação junto ao conselho escolar e a partir das entrevistas realizadas com alunos membros do conselho.

Esse projeto foi  apresentado aos gestores da escola e aprovado por eles. Agora resta-nos colocá-lo em prática.


Mãos a Obra!!  

O QUE É O CONSELHO ESCOLAR?


 É o órgão colegiado responsável pela gestão da escola, em conjunto com a direção, representado pelos segmentos da comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários.         

QUAIS AS FUNÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR?   

* Consultiva – quando é consultado sobre questões importantes da escola;       
* Deliberativa – quando aprova, decide e vota sobre assuntos pertinentes às   ações da escola nos âmbitos administrativo, pedagógico e financeiro;      
* Normativa – quando elabora seu regimento, avalia e define diretrizes e metas de ações pertinentes à dinâmica do processo educativo, para um bom funcionamento da escola;           
* Fiscalizadora / avaliativa – quando exerce o papel de controle, ficando subordinado apenas à ASSEMBLÉIA GERAL, fórum máximo de decisão da comunidade escolar.          

COMO SE DÁ A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR?        

O Conselho tem em sua composição 16 (dezesseis) membros representados pelos segmentos da comunidade escolar assim contemplados:  

    * 04 (quatro) pais;  
    * 04 (quatro) alunos;          
    * 04 (quatro) professores;  
    * 04 (quatro) funcionários.